
sábado, 31 de janeiro de 2009
Sim, um pântano
The city of Freeport emerged from a land grant comprising 50,000 acres of swamp and scrub to become a cosmopolitan center, promoting both good business and the good life.
Até 2015

Freeport is a 230-mile free trade zone established by the government of the Bahamas in 1955. It is now a bustling commercial center just a 35-minute plane ride from Southern Florida. Its harbor is the nearest offshore port to the United States. Freeport is well suited for global trade, being the intersection of Europe, North and South America and Panama Canal routes. Businesses at the Freeport pay no taxes on profits, income, capital gains, inheritance, gifts, distribution, and import and export of goods. Taxes and import duties on real estate have been waived until 2015.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
you've got to go straight ahead
Recordando o melhor de 2008. The Kills - Tape Song (album: Midnight Boom)
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Perder o músculo

Diz que a economia da Califórnia, o Estado mais rico dos EUA, é também a oitava maior do mundo. Com uma área equivalente à de Itália e uma população superior a 36 milhões de pessoas, a Califórnia tem sido palco e plateau de muitos delírios, semente de muitos imaginários bonitos e terra de muitas oportunidades e riquezas. A Califórnia está hoje à beira da bancarrota, vítima do esvaziamento do seu maior músculo: o imobiliário. Segundo consta, a partir da próxima semana, o grande Estado do Oeste não terá dinheiro para pagar algumas das suas obrigações correntes. Bolsas de estudo, por exemplo. A solução já não passará por mais ginásios e mansões à beira-mar. O ex-bárbaro Arnold Schwarzenegger, hoje ordeiro cidadão americano e Governador da Califórnia, propôs uma medida bem menos glamorosa: um aumento temporário do IVA para as contas públicas ganharem alguma massa muscular.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Prémio "Freeport nunca mais"
"An airport customs officer in Liberia has been honoured by the West African country's president for refusing a bribe from a drug trafficker. Richard Karyea was offered $20,000 (£14,000) to look the other way by a Nigerian smuggler trying to bring cocaine in to Liberia two years ago. The sum was more than 1,300 times his $15 (£10) monthly salary but he refused and handed the man over to the police. He was named Civil Servant of the Year 2008 and given a $1,000 (£700) prize", escreve a BBC online. A notícia completa aqui.
Fixem esta palavra: "relatório da OCDE"
Afinal o relatório elogioso da OCDE sobre educação não era bem da OCDE. Era sim um estudo encomendado pelo Ministério da Educação português a um grupo de peritos (alguns consultores da OCDE, que seguem as metodologias da instituição) e com prefácio assinado por uma chefe de divisão da Direcção para a Educação da... OCDE. Vai daí foi um passo até José Sócrates vender a matéria dada como sendo da própria OCDE quando o coitado do estudo nunca foi tal coisa. Não o terá dito explicitamente, mas deixou larga margem para que a interpretação abusiva acontecesse. E aconteceu. A começar pelo próprio PS que colocou uma remissão no seu site titulada "Relatório da OCDE elogia política de Educação do Governo PS". Horas mais tarde corrigiu para "José Sócrates elogia resistência da ministra da Educação". Ok. Paulo Rangel, o líder da bancada parlamentar do PSD, topou o... vá lá... lapso. E mal teve oportunidade (hoje era o debate quinzenal com o PM no Parlamento) desferiu o golpe de misericórdia: «O que o senhor primeiro-ministro e os assessores do Governo fizeram só tem UMA palavra: faltaram à verdade aos portugueses». Palavras para quê?
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Este ano não vou de férias para Davos
Não há (tanto) dinheiro, não há (tantos) palhaços. Richard Fuld (na foto), o ex da Lehman Brothers e habitué do encontro, lamenta não poder aparecer no ajuntamento de 2009. O impecável Bernie Madoff idem, porque a pulseira electrónica vai começar a apitar no aeroporto. Outros financeiros de topo (de top, portanto) resolveram à última hora não comparecer no místico encontro anual do Fórum Económico Mundial, em Davos, nesse paraíso que é a Suíça. Numa época em que a imagem da banca privada está como nunca manchada pelos sucessivos escândalos, falências, nacionalizações e casos de gestão danosa, fazem bem estes gestores prudentes em não embarcar em programinhas de luxo, frisson e élan, com os Alpes em fundo, financiados pelos accionistas (que seguem, ora melancólicos, ora enternecidos, o fórum e a desvalorização das acções pela Reuters e pela Bloomberg). Por isso, senhor gestor de top, toca a dar o exemplo. Porque a confiança é como o ski: custa quando é a subir, mas a descer chega a dar 100 km/hora. E às vezes há pinheiros no caminho.
"Eu acreditaria em mim"
No exacto momento em que Manuel Dias Loureiro, ex-administrador da SLN (dona do falido BPN), é ouvido na comissão parlamentar de inquérito é importante recordar que o ex-ministro de Cavaco Silva acreditará sempre nele próprio. Com garantias destas, vai ser um instante até chegar à verdade dos factos.
Perder dinheiro está-lhe no sangue
Nova Iorque, 26 Jan (Lusa) - O ex-presidente do banco Lehman Brothers, Richard Fuld, vendeu a sua mansão na Florida, comprada por mais de 13 milhões de dólares há cinco anos, por apenas 10 dólares à mulher Kathleen, informa hoje o The New York Times.
Óscar de melhor moral da história

CIA Officer: I don't know, sir.
CIA Superior: I don't fuckin' know either. I guess we learned not to do it again.
CIA Officer: Yes, sir.
CIA Superior: I'm fucked if I know what we did.
CIA Officer: Yes, sir, it's, uh, hard to say
CIA Superior: Jesus Fucking Christ.
Diálogo final de Burn After Reading (Destruir Depois De Ler), dos irmãos Coen (2008).
Já agora uma anedota sobre escoceses

Dois táxis chocam violentamente em Nova Iorque. No acidente morrem todos os ocupantes: dois taxistas e 30 escoceses.
Bonecos
O caso Freeport, que aproxima perigosamente o primeiro-ministro português, José Sócrates, de um esquema clássico de corrupção, tem vários personagens interessantes. Para já, assim à primeira, o peso-pesado é Charles Smith, um engenheiro civil (escocês), à data sócio da consultora contratada para conseguir o licenciamento do Freeport, e sobre a qual caem agora fortes suspeitas de ter tentado (conseguido?) corromper a tutela, então liderada por Sócrates. Confrontado pelos jornalistas (SIC), Smith agiu como um boneco Looney Toons. Balbuciou, fez barulhos engraçados com a boca, fez expressões cómicas, tentou ter graça. E teve.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Júlio Isidro
Entre os muitos álbuns de 2008 que valem a pena surge o Saturday = Youth, dos franceses M83. Um dos singles chama-se Kim & Jessie. O vídeo, delírio adolescente com patinadoras em idade escolar, é bom. Mais desconcertante é o facto do som dos M83 nos projectar com toda a força para os anos 80 (lá está), em concreto para os Prefab Sprout, banda icónica que só tocava em estúdio, e que foi diversas vezes convidada para os programas da tarde do também icónico Júlio Isidro (lá está) no tempo em que toda a televisão era pública.
Amante fácil

Sei que o mundo está salvo quando as pessoas dançam e cantam o Easy Lover do Phil Collins. Foi óptimo o Duopólio, no Chapitô. Obrigado, Maria. E amigos.
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