quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Fixem esta palavra: "relatório da OCDE"
Afinal o relatório elogioso da OCDE sobre educação não era bem da OCDE. Era sim um estudo encomendado pelo Ministério da Educação português a um grupo de peritos (alguns consultores da OCDE, que seguem as metodologias da instituição) e com prefácio assinado por uma chefe de divisão da Direcção para a Educação da... OCDE. Vai daí foi um passo até José Sócrates vender a matéria dada como sendo da própria OCDE quando o coitado do estudo nunca foi tal coisa. Não o terá dito explicitamente, mas deixou larga margem para que a interpretação abusiva acontecesse. E aconteceu. A começar pelo próprio PS que colocou uma remissão no seu site titulada "Relatório da OCDE elogia política de Educação do Governo PS". Horas mais tarde corrigiu para "José Sócrates elogia resistência da ministra da Educação". Ok. Paulo Rangel, o líder da bancada parlamentar do PSD, topou o... vá lá... lapso. E mal teve oportunidade (hoje era o debate quinzenal com o PM no Parlamento) desferiu o golpe de misericórdia: «O que o senhor primeiro-ministro e os assessores do Governo fizeram só tem UMA palavra: faltaram à verdade aos portugueses». Palavras para quê?
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